O plano de treino cognitivo baseia-se numa abordagem personalizada e progressiva, sendo adaptado às capacidades e necessidades do idoso. Alguns estudos recentes demonstram que a estimulação cognitiva regular pode contribuir para retardar o declínio cognitivo e promover a neuroplasticidade, criando ligações neurais essenciais para o bem-estar cerebral.
Avaliação Cognitiva Inicial
No início, é realizada uma avaliação abrangente das capacidades cognitivas do idoso, identificando as principais áreas em que há necessidade de intervenção, bem como os seus pontos fortes, nomeadamente em termos de memória, atenção, linguagem, raciocínio e habilidades visuais-espaciais.
Definição de Objetivos Personalizados
Com base nos resultados da avaliação inicial, são definidos objetivos específicos para o treino cognitivo, como a melhoria da memória de curto prazo, o aumento da capacidade de concentração e o desenvolvimento de capacidade de resolução de problemas. A definição destes objetivos é crucial para orientar o plano de treino e de forma a ser possível acompanhar os resultados do mesmo.
Seleção de Atividades Cognitivas
As atividades são selecionadas segundo as capacidades e preferências do idoso. Exemplos de atividades incluem jogos de memória, quebra-cabeças, exercícios de lógica, raciocínio e palavras, que visam estimular áreas cognitivas específicas. A adaptação destas atividades às preferências pessoais do idoso é crucial para aumentar a adesão ao plano e melhorar os resultados.
Adaptação e Progressão Individual
O plano é progressivamente ajustado, aumentando o nível de dificuldade à medida que o idoso demonstra capacidade de evolução no treino. A progressão gradual é suportada por uma monitorização contínua conseguindo-se assim uma adaptação do plano de treino que garanta a eficácia do mesmo ao longo do tempo.